Ouvidoria Jovem
Clique e participe, sua opinião é importante para nós. Através da "Ouvidoria Jovem", nós do departamento da Juventude faremos um mapeamento dos anseios e necessidades dos jovens, afim de dar prosseguimeto na demanda que nos é enviada, aumentando a interatividade entre o Governo e a população.
Lei do Primeiro Emprego
A Prefeita Rosinha Garotinho sancionou na no dia 22/12/2010, a Lei 8.198/ 2010, que reserva 20% das vagas de empresas financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento de Campos (Novo Fundecam) para o primeiro emprego. A lei vai dar oportunidade de inserção no mercado de trabalho a jovens de 16 a 29 anos que estejam qualificados e não tenham experiência profissional.
Jovem Prevenido, Jovem Protegido
A Fundação Municipal da Infância e da Juventude iniciou o Projeto "Jovem Prevenido, Jovem Protegido" em Janeiro de 2009, com o objetivo de promover um trabalho de conscientização e prevenção contra acidentes de trânsito, combate a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e contra as drogas. O projeto acontece em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa DST/Aids, que fornece o material distribuído.
Crack, tire esta pedra do seu caminho
não poderíamos ficar alheios a esta epidemia que vem assolando nosso país, em especial os nossos jovens. Entraremos de cabeça nesta luta, vamos as ruas, as escolas, vamos alertar o maior número de jovens dos malefícios que as drogas trazem, em especial o crack. Contamos com vocês!
Caravana da Juventude
O projeto Caravana da Juventude surgiu com a necessidade de ampliar-mos o nosso campo de atuação, visto que nossa cidade passa por um momento ímpar de transformação e crescimento. O projeto irá percorrer bairros, distritos e escolas, eventualmente ONG's, Associações de moradores, entre outros, levando cultura, informação, palestras...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Caravana é sucesso no Dia do Estudante
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Novas Profissões
Com a profissão em alta, estes alunos de engenharia da FEI em São Bernardo do Campo, turma que se forma neste ano, receberam convites de emprego ainda durante o curso
NA ECONOMIA MODERNA, AS CARREIRAS MAIS PROMISSORAS SÃO PARA OS PROFISSIONAIS COM CONHECIMENTO ESPECÍFICO DE UMA DETERMINADA ÁREA E CAPACIDADE DE CONCILIAR HABILIDADES TÉCNICAS COM MUITA CRIATIVIDADE
GABRIELA CARELLI
Como escolher as carreiras mais promissoras dos próximos vinte anos? Uma resposta pode ser encontrada no mais abrangente estudo já realizado sobre o assunto. The Sizape of Jobs to Come (Como serão os empregos, em tradução livre), concluído no ano passado pela consultoria inglesa FastFuture. com o patrocínio do governo britânico.
A pesquisa apontou 110 carreiras cujo pomo em comum é o fato de serem fundamentadas e terem surgido na esteira da inovação e dos avanços científicos. A maior parte delas se concentra em áreas como internet, meio ambiente, demografia e tecnologia. O estudo considera que, devido as características próprias, essas carreiras representam uma ruptura na tradição do trabalho, um verdadeiro "novo emprego". Para ocupá-lo. é preciso ser especialista, ter conhecimento específico e profundo de uma determinada área. Coisa que não significa. necessariamente, exibir um diploma ou um curso de pós-graduação, ainda que a formação universitária seja o mínimo necessário na maioria das atividades.
20 carreiras em alta
OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS, AS MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS, A MODERNIZAÇÃO E A EXPANSÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA ESTÃO CRIANDO UMA NOVA GAMA DE ATIVIDADES PROFISSIONAIS. NESTAS PÁGINAS, VEJA APRESENTA VINTE DESSAS CARREIRAS PARA QUEM NÃO QUER MAIS DO MESMO. ELAS FORAM SELECIONADAS COM A AJUDA DE CONSULTORIAS ESPECIALIZADAS E OFERECEM FARTURA DE VAGAS E BOA REMUNERAÇÃO
A especialização pode muito bem ser decorrente da experiência, do talento e da capacidade de cada um para encontrar soluções originais em um mundo cada vez mais embaralhado. Escolhido neste ano uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, o finlandês Peter Vesterbacka é uma estrela em ascensão desse "novo emprego" . Ele largou um cargo na Hewlett-Packard, o gigante dos computadores, para tentar ganhar a vida com seu hobby, o desenvolvimento de games. Com 200 milhões de downloads em smartphones e tablets em pouco mais de um ano, seu jogo Angry Birds o transformou numa celebridade digital. E também em um homem rico.
O novo emprego é um híbrido dos extremos profissionais do século passado. Os títulos atuais tendem a ser referência a atividades tipicamente intelectuais (técnico, especialista, analista), mas quase sempre envolvem executar tarefas com as próprias mãos, como os operários numa fábrica. Um desenhista de animação em 3D, para citar como exemplo uma nova atividade na qual os brasileiros se destacam, realiza um trabalho basicamente cerebral, criativo, mas necessita de habilidade manual e conhecimento técnico para se utilizar do computador e de programas gráficos de última geração. A expansão em ritmo acelerado e, sobretudo, a modernização da economia brasileira abriram espaço no país para as "novas profissões" Abrir espaço, por sinal, é uma imagem pobre para descrever as imensas dimensões do fenômeno. O Brasil criou 2,8 milhões de empregos formais no ano passado, quase o dobro do recorde anterior, de 2007. Prevê-se que fechará este ano com o acréscimo de outro 1,9 milhão de vagas. Desse total, 1,2 milhão não será preenchido por absoluta escassez de candidatos com a qualificação necessária.
Duas pesquisas recentes - uma da Confederação Nacional da Indústria, com 1616 empresas, e outra da Fundação Dom Cabral, com as 130 maiores companhias do país revelaram que a dificuldade em contratar é um problema sério em sete de cada dez empresas brasileiras. Isso decorre, em parte, da deficiência da educação nacional, uma ferida que só o tempo e boas políticas podem sanar. O maior abismo, contudo, é consequência direta do enorme apetite das empresas brasileiras por especialistas nas "novas profissões". VEJA escolheu vinte dessas profissões para ser analisadas de perto. Parte delas consta da relação elaborada pelo estudo inglês, e o critério adotado na seleção final foi objetivo: a existência de demanda no Brasil para cada uma dessas profissões.
Eles aproveitaram a oportunidade
Uma economia que se encontra em expansão, como a brasileira, oferece inúmeras chances para quem quer crescer e se prepara para isso. Os personagens que aparecem nesta e nas próximas páginas souberam aproveitar esse momento de modernização do Brasil. Eles fizeram acontecer em suas vidas.
Flávio foi atrás do petróleo
O que precisou fazer: Mudar de área - Cursos de especialização - Aprender um novo idioma
O carioca Flávio Vaz formou-se em administração de empresas e por três anos trabalhou em duas empresas de telefonia celular. Constatou que a área de petróleo e gás oferecia muitas oportunidades de crescimento e melhor remuneração. Candidatou-se a uma vaga numa multinacional americana fabricante de equipamentos de exploração submarina de petróleo e assumiu a função de coordenador de projetos. Esse cargo, até há alguns anos, era ocupado na empresa apenas por engenheiros, mas, por falta de mão de obra especializada, passou a ser entregue a outros profissionais. A empresa bancou cursos técnicos de engenharia mecânica para Flávio. Ele passou a ganhar 60% a mais do que quando trabalhava com telefonia. Hoje, depois de fazer um curso de espanhol na Argentina, trabalha para outra empresa na área de petróleo, uma multinacional norueguesa.
Leonardo apostou no futuro da genética
O que precisou fazer:
Optar por uma especialidade pouco convencional Cursos de especialização
Na adolescência, o paulista Leonardo Varuzza, de 32 anos, divertia-se desenvolvendo programas para o sistema operacional Linux e era fascinado por ficção científica. Na hora do vestibular, optou pelo curso de física e uma disciplina pouco convencional da grade curricular despertou seu interesse: a bioinformática. Leonardo resolveu, então, fazer pós-graduação na área. Hoje, ele é um dos poucos bioinformatas brasileiros. Sua função é ler e interpretar os resultados de maquinas de sequenciamento genético. Ele também trabalha no aprimoramento dos equipamentos e treina profissionais de hospitais e clínicas para lidar com eles. Quando terminei o doutorado, o sequenciamento genético estava apenas começando. Não fazia ideia de que a profissão se tornara tão relevante", ele conta. "Foi uma escolha certeira. Sou viciado em buscar soluções, a essência da minha profissão". completa.
Thales transformou um hobby em profissão
O que precisou fazer:
Trocar de faculdade
Mudar de cidade
Especializar-se em aplicativos
O fluminense Thales Schmalz, de 30 anos, sempre foi apaixonado por games. Ainda na faculdade de engenharia, descobriu uma nova graduação que poderia abrir-lhe as portas para realizar o sonho de desenvolver jogos eletrônicos. Largou a engenharia para cursar sistemas de informação. Já formado, e sem conseguir emprego, deixou Resende, no Rio de Janeiro, rumo a São Paulo, para trabalhar numa firma de desenvolvimento de softwares. Depois de cinco anos, foi convidado para ocupar uma vaga em uma empresa de produção de aplicativos para dispositivos móveis. Hoje,Thales é gestor de projetos para iPhone e iPad. Nas horas vagas, cria seus próprios apps e os põe a venda na loja da Apple iniciativa que, segundo ele, por enquanto é mais uma diversão do que fonte de renda. "Desenvolver aplicativos por conta própria ainda é uma loteria. Criei quatro produtos, que me renderam 280 reais. Mas, quando uma empresa nos contrata, paga muito bem", ele garante.
Lígia largou o consultório
O que precisou fazer:
Uma nova faculdade
Cursos de especialização
Há cinco anos, a paulistana Lígia Ribeiro formou-se em fonoaudiologia e passou a dividir o tempo entre o próprio consultório e o atendimento numa empresa. Em pouco tempo, concluiu que não iria muito longe. Na empresa, não havia possibilidade de crescimento. No consultório, o retomo financeiro era baixo ela praticamente pagava para atender os pacientes. Lígia decidiu mudar de profissão. Pesquisou as áreas mais promissoras e se matriculou num curso superior de tecnologia da informação. Apenas três meses após o início das aulas, já trabalhava como estagiária. Fez vários cursos complementares de especialização e, após a conclusão da nova faculdade, choveram propostas de emprego. Ela passou a ganhar quatro vezes o que recebia nos tempos de fonoaudióloga. "Na minha turma de faculdade, metade dos colegas abandonou o consultório", ela conta.
Um elo com o mercado
UM NOVO FUNDO CRIADO NA ESCOLA DE ENGENHARIA DA USP PARA CAPTAR DINHEIRO DA INICIATIVA PRIVADA PODE SER UM PASSO DECISIVO PARA LIBERTAR A ACADEMIA DE AMARRAS BUROCRÁTICAS E, ENFIM, APROXIMÁ-LA DO MUNDO REAL
A criação de um fundo para canalizar doações do setor privado, livre das ingerências do estado e sob a gestão de um conselho formado por empresários, causa espanto pelo cenário do qual ele emerge: uma universidade pública brasileira.Trata-se de algo pioneiro no Brasil Lançada na semana passada, a iniciativa é da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo, que desde sua fundação, em 1893, forma os melhores engenheiros do país.
O propósito é ter não apenas mais dinheiro como liberdade para gastá-lo com o fundamental: pesquisa e laboratórios de alto nível. Isso ecoa uma prática que vem sendo decisiva para alçar instituições como Harvard ou Yale, nos Estados Unidos, ao topo do ranking mundial do ensino superior. Em tais universidades (que, ao contrário da USP, não são públicas), quase a metade do orçamento é composta de doações na casa de bilhões de dólares. O fundo da Poli começa com meta bem mais modesta. O objetivo é somar ao caixa 25 milhões de reais por ano o equivalente a um quarto da verba já garantida pelo estado (da qual 80% se destinam ao pagamento de salários). Em troca, as empresas receberão 30% de isenção fiscal sobre o valor doado, modelo que segue o de universidades estrangeiras. Resume o doutor em engenharia José Roberto Cardoso, diretor da Poli: "Para dar aos alunos um diploma de valor equivalente ao das melhores instituições do mundo, não é mais possível às universidades brasileiras depender do estado para tudo".
Outros centros situados em universidades públicas brasileiras já haviam encontrado caminhos jurídicos para angariar recursos privados de forma permanente. Muitos criaram fundações universitárias, que começaram a proliferar na década de 70 por todo o ensino superior público e foram cruciais para consolidar núcleos de alto padrão, como a Coppe, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nenhuma dessas iniciativas, no entanto, foi tão radical quanto a da escola de engenharia da USP talvez o primeiro passo para uma mudança de maior espectro no sistema universitário público. Enquanto nas fundações ainda é preciso submeter os grandes gastos e decisões a uma alçada federal, a Poli criou um fundo autônomo, cujo dinheiro poderá ser gasto como julgar melhor, apreciação que ficará a cargo de um conselho constituído pela própria faculdade. O papel do estado será tão somente garantir os incentivos fiscais aos doadores, algo que a Poli conseguiu enquadrando-se na legislação que faz de seu fundo uma Organização da Sociedade Civil de interesse Público (Oscip). Não existe no Brasil uma lei de endowment (como é conhecida em países ricos) prevendo doações do setor privado - um flagrante atraso que resulta em situações absurdas na academia. Sem nenhum incentivo, empresários brasileiros acabam dando dinheiro a instituições estrangeiras.
Há um aspecto menos visível na iniciativa da Poli que é decisivo para que a faculdade avance: sua aproximação com o setor privado. No conselho que fará a gestão do fundo, além de professores e ex-alunos, estarão empresários que ajudarão a sinalizar para a academia as verdadeiras demandas do mercado. Essa conexão, que já se demonstrou tão eficaz na produção de conhecimento e inovação em países mais desenvolvidos, no Brasil costuma ser vista como afronta à autonomia universitária uma bobagem ideológica que só mantém as instituições brasileiras longe do topo. A própria USP foi palco de um episódio recente que ilustra o tom predominante. A Faculdade de Direito havia conseguido doações de um banco e de um escritório de advocacia para reformar algumas salas. Em troca, faria um pequeno gesto: pendurar na parede placas com o nome dos doadores. Pois professores e alunos se insurgiram quando tais placas ficaram prontas, fazendo até greve e acusando diretores da faculdade de querer "privatizar o ensino" infelizmente, ainda impera nas universidades públicas brasileiras uma mentalidade tacanha, distante da academia moderna', diz o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza.
O fundo recém-criado pela escola de engenharia da USP também tem o efeito de livrá-la, em certo grau, da pesada burocracia que recai sobre as universidades públicas no Brasil. Para se ter uma ideia dos entraves, uma fabricante de computadores tentou doar centenas de máquinas à Poli, mas a faculdade, que precisava delas, viu-se obrigada a recusar. Isso porque, como ocorre com as demais universidades, qualquer nova aquisição até mesmo fruto de doações precisa ser submetida à lei de licitações. Nesse caso, a Pali deveria procurar outras empresas do mercado para saber se elas também teriam interesse em lhe doar computadores e, só então, poderia escolher a melhor opção. Diante de tantos obstáculos, a Poli desistiu. O mesmo principio causa morosidade a processos básicos, como a compra de aparelhos e materiais que se prestam à pesquisa uma barreira à própria investigação cientifica. Historicamente, as universidades públicas brasileiras se queixam de escassez de verbas, mas, antes de tudo, está claro que é preciso gerir melhor o que já têm e despregar-se do estado para conseguir figurar entre as melhores. O novo fundo de doações da Poli é uma boa notícia nesse sentido."Ao fim e ao cabo, a tendência é que o próprio ensino melhore, algo crucial para que nossos jovens tenham chance de encarar a competição global", conclui o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Eleita a primeira diretoria do Conselho da Juventude
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Jovem Sangue Bom
O departamento da Juventude, em parceria com a Fundação João Barcelos Martins e o Hemocentro de Campos, lançou em 2009 a campanha Jovem Sangue Bom, que tem como objetivo a fomentação da doação de sangue em nossa cidade. O projeto rendeu bons frutos durante esta parceria, através da Gincana Universitária e com a parceria do Centros e Diretórios acadêmicos.
Mas agora temos a chance de ampliar o campo de atuação, pois recentemente o Ministério da Saúde regulamentou a doação de sangue para menores de 16 e 17 anos, o que nos motiva ainda mais, pois poderemos levar a campanha para colégios secundaristas,onde geralmente os jovens são mais receptivos com a ideia.
Parabéns ao MS pela iniciativa, com certeza o país só tem a ganhar com esta nova galera.
domingo, 12 de junho de 2011
Ouvidoria Jovem é um dos destaques do Prefeitura Presente
terça-feira, 24 de maio de 2011
Reunião com a Superintendência de Políticas para Juventude
Coordenadorias de Juventude de todo o Estado. |
De acordo com Allan Borges, Superintendente de Políticas para a Juventude, as conferências municipais terão que ser realizadas até 31 de Agosto de 2011, e que a convocação não poderá ultrapassar 13 de Junho. "É importante que o calendário seja cumprido, pois a Conferência Estadual é quem credencia para a etapa nacional, e o Estado do Rio de Janeiro, protagonista em movimentos de juventude, não poderá deixar de participar das discussões no âmbito nacional", finalizou.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Saúde: anorexia e bulimia, saiba mais.
É um transtorno alimentar em que a pessoa priva-se de se alimentar, levando-a a um emagrecimento a níveis abaixo do peso mínimo normal. Essas pessoas, na maioria mulheres, têm plena convicção de que são gordas e a idéia de virem a ganhar gramas, as apavora e gera angústia.
Quais outras características podem sinalizar a Anorexia Nervosa?
Existe uma obsessão pela idéia do emagrecimento em pessoas com Anorexia Nervosa. O peso corporal é uma obsessão e o pensamento gira sempre em torno de comida. É comum que colecionem receitas e cozinhem para que os outros a sua volta comam "por elas".
As mulheres tem seu ciclo menstrual interrompido por no mínimo 3 semanas consecutivas, e o corpo perde os caracteres femininos devido ao emagrecimento exagerado. Mesmo assim, permanecem em constante dieta hipocalórica e estão sempre insatisfeitas com sua aparência física e com a crença de que estão gordas.
As anoréxicas desenvolvem rituais estranhos em torno da alimentação e muitas vezes comem escondido. Outra obsessão são os exercícios físicos que chegam a ser praticados em exagero para acelerar a perda de peso e compensar o mínimo de ingesta alimentar.
A Anorexia Nervosa faz com que a vivência da forma do corpo seja distorcida e gera sofrimento.
Muitas moças chegam a necessitar de internamento hospitalar devido ao risco de óbito pela baixa ingesta alimentar.
Existem tipos diferentes de Anorexia Nervosa?
Sim. O DSM IV descreve 2 tipos . Um em que o indivíduo apenas recusa-se a manter o peso corporal no nível normal e priva-se de comer, sem no entanto envolver-se em auto-indução de vômitos e abuso de diuréticos e laxantes. No outro tipo de Anorexia Nervosa, os jejuns prolongados alternam-se com episódios de comer compulsivo e posterior purgação através de vômitos e abuso de laxantes e diuréticos.
Como se trata a Anorexia Nervosa?
Em geral a Anorexia Nervosa esta associada á depressão e por isso é tratada com antidepressivos.
Em termos psicológicos pode-se dizer que a necessidade de manter o corpo com caracteres assexuados e a própria suspensão da menstruação, caracteriza dificuldades em relação à sexualidade madura.
A psicoterapia atua sobre esses fatores e ajuda o indivíduo a previnir e identificar recaídas.
Outro papel importante da psicoterapia é o auxílio no desenvolvimento de uma identidade sexual madura, e a identificação de situações que favorecem a depressão e o retorno dos sintomas.
O que é a Bulimia Nervosa?
É um transtorno alimentar em que o indivíduo tem episódios frequentes de ingesta alimentar compulsiva. Em pouco tempo o bulímico consome grande quantidade de alimentos e de preferência, alimentos hipercalóricos. Existe um sentimento de falta de controle sobre o comportamento de comer e o indivíduo sente-se incapaz de parar de alimentar-se.
Em geral come muito rápido e chega a passar mal, pois ingere grandes quantidades de comida num período de tempo determinado. Para compensar a ingesta alimentar exagerada, o bulímico faz longos períodos de jejum, induzem vômitos, usam laxantes, diuréticos, enemas e praticam exercícios físicos de forma obsessiva.
O Bulímico é aquele indivíduo gordo que come muito?
Não. Em geral o bulímico mantém seu peso no nível normal ou pouco acima do normal e por isso seu problema passa despercebido. Em geral se alimentam pouco na frente dos outros e quando a sós comem compulsivamente.
Depois se "desintoxicam" passando longos períodos dentro do banheiro para induzirem vômitos ou fazendo jejuns prolongados.
Que outros sinais indicam a Bulimia Nervosa?
Como na Anorexia Nervosa , há a interrupção da menstruação; o interesse exclusivo por alimentos e calorias e rituais alimentares; obsessão por exercícios físicos; a presença de depressão grave e o comer escondido como prática comum.
O que diferencia a Bulimia Nervosa é a ingestão compulsiva e exagerada de alimentos; a alimentação excessiva sem ganho de peso; a auto-indução de vômitos e abuso de laxantes e diuréticos.
Alguns bulímicos tem problema de dependência de drogas e alcool e de furto compulsivo (cleptomania).
Todo Bulímico induz vômito?
Não. Existe a bulimia sem purgação. Neste caso o peso é mantido devido aos jejuns e exercícios físicos praticados obsessivamente.
Como é tratada a Bulimia Nervosa?
Como na Anorexia Nervosa, na Bulimia Nervosa há presença de Depressão. Por isso, os antidepressivos são aconselhados.
No aspecto psicoterápico a questão gira em torno do controle, que surge excessivo nos jejuns e desaparece por completo nas compulsões. È quase regra que o bulímico padeça de sentimento de culpa após seus rituais de comer compulsivo e tenha dificuldades nos relacionamentos interpessoais.
Há algo seu que sempre esconde (vômitos, comer, furtar) o que leva a supor que há algo subjetivo que também não se mantém em segredo.